
Acredito que exista o consenso de que ainda não existem especialistas, mas sempre há aquelas pessoas que se destacam, seja por já serem reconhecidas no marketing digital, ou porque já participaram de muitas palestras e debates ou até mesmo por fazerem parte de empresas que já possuem relevância no mercado de comunicação.
Qualquer uma delas provoca verdadeira comoção entre os profissionais de comunicação quanto participam de eventos, principalmente, aqueles de alcance nacional. Comigo não era diferente.
O fato é que, há alguns meses vivenciei uma situação que colocou em xeque uma dessas personalidades das mídias sociais. E, como aqui a gente conta o milagre, mas não diz o nome do santo, resumirei o acontecimento.
Acompanhei, via streaming, o maior evento de mídias sociais no Brasil e, como qualquer outra participante, interagi com o evento através do Twitter. Creio que os meus tweets tenham sido relevantes, pois ao final de um dos dias de evento, fui contemplada com uma DM de um dos palestrantes. Luxo!
Mais feliz fiquei quando recebi a notícia de que havia ganhado uma bolsa para participar de um curso sobre mídias sociais. Prontamente, agradeci imensamente o presente e continuei algo que parecia uma conversa, até que não recebi respostas.




Como não conhecia a data do curso, insisti por algumas vezes enviando DMs questionando sobre a data, mas não obtive retorno. Alguns meses depois, para aumentar minha decepção, recebi um alerta da ferramenta Qwitter, comunicando que a personalidade havia parado de me seguir no Twitter. Triste!

Já me perguntei várias vezes: como alguém que te ignora nas redes sociais pode participar de um debate sobre como o mundo se torna mais social com as redes sociais? Minha intenção aqui não é criticar diretamente a postura dessa pessoa, mas refletir sobre de que modo, nós profissionais, temos nos comportado nas mídias sociais, sobre a forma como, algumas vezes, nos julgamos sabedores e, ao menor deslize, não servimos como exemplo.
Vários #fails já foram distribuídos para marcas que não se comportam de maneira “adequada” nas redes sociais, mas e você, já descobriu quando foi o seu #fail?
Um comentário:
Eu já fiquei bem desapontada com uma certa 'personalidade' que era sempre super solícita e conversava, até eu começar a pedir dicas de como me especializar e profissionalizar na área... e nem era nada do tipo 'me ensinaê de 140 em 140 caracteres', foram pedidos de indicação de cursos e coisas assim. Sumiu! Fiquei com a impressão de que é solícito até não tentar trabalhar na mesma área que ele... #fail
acho que sendo referência na área, e dando espaço para que as pessoas cheguem até você, faz parte de seu trabalho sim responder e dar alguma satisfação, mesmo que não seja exatamente o que a pessoa espera. é sempre melhor alguma resposta que resposta nenhuma!
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